Funda-se a célebre Academia Real da História, em Lisboa, de que faz parte Manuel de Azevedo Fortes, reputado Engenheiro-Mor do Reino e escritor notável, que Castelo de Vide não esquecerá por ter sido um dos seus mais inteligentes e diligentes governadores.

É confiado o cargo de Juiz de Fora em Castelo de Vide a Luís Nunes Pereira.

É nomeado Alcaide da vila de Castelo de Vide, pelo prazo de três anos, Manuel Pereira Soeiro.

Diogo de Barros e Matos Castelo Branco é confirmado, por provisão desta data, no ofício de escrivão do Almoxarifado de Castelo de Vide.

É desta data o alvará que entrega a Manuel Nunes Calado a administração das capelas que na Igreja do Espírito Santo instituira Manuel de Abreu e sua mulher. Esta igreja erguia-se onde hoje é o Parque João José da Luz, demolida nos fins do séc. XIX.

Por carta régia desta data é nomeado Juiz de Fora em Castelo de Vide, Estêvão Pedro de Carvalho.

Miguel Martins Roxo, de Castelo de Vide, institui Capela na Igreja de Santa Maria da Devesa, Matriz da vila, e confia-a à Confraria do Santíssimo Sacramento com várias obrigações de missas e três dotes de 20$000 réis a três órfãs da vila “honestas, e seus parentes se os houver”.

Manuel António Sameiro é nomeado Juiz de Fora em Castelo de Vide.

Por provisão desta data é confirmado no ofício de escrivão da Câmara de Castelo de Vide Francisco Cardoso de Matos.

É desta data a carta régia de confirmação da licença, que a Câmara de Castelo de Vide dera a Gregório Dias Roxo, para passar a seu genro, Vitorino de Bastos Pimenta, a propriedade do ofício de juiz dos Órfãos da Vila.

Morre Frei Francisco de Castelo de Vide, que exerceu vários cargos eclesiásticos de subida importância e deixou manuscritas as obras: "Estatutos da Província da Piedade" e "Sermão de Santa Isabel".

É desta data a carta de D. João V, nomeando Francisco Cardoso de Matos escrivão da Câmara de Castelo de Vide.

Por provisão desta data é conduzido por mais três anos no ofício de alcaide da Vila de Castelo de Vide, João Dias Roxo.

Por provisão régia, é atendida a reclamação dos tintureiros de Castelo de Vide contra uma disposição do regimento da Indústria de Lanifícios, publicada em 1690 por D. Pedro II, que obrigava a uso exclusivo do lírio e permitiu o uso do trovisco.

António Marçal recebe, por carta régia desta data, a propriedade do ofício de Tabelião do Público e Notas da vila de Castelo de Vide.

Nasce neste dia, em Lisboa, Diogo Inácio de Pina Manique, o célebre Intendente Geral da Polícia, do tempo de D. Maria I e fundador da Casa Pia de Lisboa. Foi proprietário no Concelho de Castelo de Vide, e daí a inclusão desta data nestas efemérides.

António Lameira Miguéis é nomeado, por carta régia desta data, juiz de fora de Castelo de Vide.

O Capitão Simão Pires de Matos é nomeado, por carta régia desta data, para a propriedade do ofício de Tabelião do Judicial de Castelo de Vide.

É desta data um alvará referente aos oficiais tintureiros, que muito os favorece. Está no Livro 85, folha 335 da Chancelaria de D. João V.

Por carta régia desta data, é dado o lugar de Escrivão da Alfândega de Castelo de Vide a Manuel António da Silva.