Realizou-se neste dia o primeiro mercado geral, que teve grande concorrência e animadas transacções.

Realizaram se neste dia exéquias solenes por alma do ilustre castelovidense Dr. José Frederico Laranjo, mandadas celebrar pelo Município.

Faz-se nesta data nova adjudicação do celebrado Caminho-de-ferro de Estremoz a Castelo de Vide, passando por Portalegre, obra que afinal nunca se chegou a construir.

Comerciante em Castelo de Vide, de onde era natural, João Diogo Ribeiro falecia neste dia, com 55 anos, vítima de congestão. Casado com Antónia Moreira Ribeiro, deixou duas filhas, Júlia Moreira Ribeiro e Aurora da Conceição Moreira Ribeiro.

A vila de Castelo de Vide recebe condignamente e em ambiente festivo a visita da Corporação dos Bombeiros Voluntários de Portalegre e da sua banda.

A Câmara Municipal de Castelo de Vide aprova a proposta do seu vereador José de Assunção Mimoso, para que fosse adquirido o retrato de Mousinho da Silveira e colocado na sala das sessões.

O Ministro da Fazenda concede à Câmara de Castelo de Vide a Casa da Alfândega, na Rua do Marmelo, desta vila, para nela se instalar a Secretaria de Finanças.

Inaugura-se com animada festa o «chalet» Vila Clotilde, na quinta situada na encosta da Serra de S. Paulo, em Castelo de Vide, a que o proprietário, Francisco Manuel de Faria Videira, deu o nome de sua mulher, Clotilde Delicado Rebelo.

Por decreto desta data, são considerados monumentos nacionais em Castelo de Vide o Castelo, monumento militar, as antas do Melriço, dos Pombais, da Fonte do Mouratão, da Coutada do Alcogulo, dos Coureleiros, da Casa das Galhardas, das Tapadas de Pedro Álvares, da Várzia dos Mourões e da Nave do Grou.

Houve na Quinta do Cartaxo em Castelo de Vide uma animada noite de São Pedro. O Jardim encontrava-se profusamente iluminado à “veneziana” e a “acetileno”. Ardeu a tradicional fogueira e vendo-se um enorme mastro com a não menos tradicional boneca.

Descobre-se neste dia a pedra de armas da família Mousinho da Silveira na Rua do Arco da Barreira, hoje de Mousinho da Silveira, casa onde durante muito tempo se julgou que nascera o ilustre estadista e onde residiram suas irmãs.

O periódico local "O Castelovidense" presta homenagem ao ilustre e insigne estadista José Xavier Mousinho da Silveira, na data do seu 130º aniversário.

Castelo de Vide presta homenagem a Mousinho da Silveira, com o descerramento do brasão da família, recentemente descoberto, na rua hoje com o seu nome, e com o retrato do estadista na sala das sessões da Câmara Municipal.

Na Capela da Confraria do Sagrado Coração de Jesus, em Castelo de Vide, o Dr. Possidónio Mateus Laranjo Coelho, filho de António Joaquim Coelho e de Libânia d'Assunção Laranjo, casou com Joaquina Mateus Brás, filha de António Mateus e de Josefa Juzarte.

A Câmara de Castelo de Vide resolve abrir subscrição para erigir um busto ao Dr. José Frederico Laranjo. Presidia ao Município o Padre Severino Dinis Porto, sendo vereadores António Marcelino Gordo e José de Assunção Mimoso. Não se concretizou.

Na tarde deste dia recebe o Administrador do Concelho, Dr. João Luís de Carvalho Cordeiro, um telegrama anunciando a proclamação da República em Lisboa. A notícia só foi conhecida do público no dia imediato, depois de haver confirmação.

A Câmara de Castelo de Vide publica o seu parecer sobre o projecto do Código Administrativo. Esse Código não chegou a entrar em vigor.

Toma posse a primeira Câmara Municipal de Castelo de Vide após a implantação da República que se proclamara a 5 de Outubro. Ficou constituída do seguinte modo: José António do Nascimento, Eduardo Marçal Pimentel Fragoso, Manuel Marques da Fonte, João António Gordo e Francisco Borges Tristão.

A Comissão Administrativa do Município muda o nome de algumas ruas da vila.

Deixaram de prestar serviço no Hospital da Misericórdia da vila as bondosas religiosas, as Irmãs Hospitaleiras, que o regime político implantado no dia 5 do mês anterior afastou de todas as instituições do país. Recolheram-se temporariamente no Asilo do Espírito Santo desta vila, de onde, duas semanas depois, foram violentamente obrigadas a sair.