Ao editarmos este portal, "Fonte da Vila, Castelo de Vide - História e Património" aceitámos a responsabilidade de fixar, no passado e no presente, não só a força magnetizante da paisagem urbana e rural do Concelho, como o seu património material e imaterial, consubstanciando-se o primeiro nas suas edificações (civis, religiosas e militares) e instituições, o segundo nas obras e actividades das suas gentes, entre outras no Teatro, na Música, na Pintura, na Literatura, na Poesia, na Ciência, incluindo as tradições, os seus vestígios e reflexos actuais.

D. Manuel I determina por alvará que fique sem efeito a "apuração de gente", que aqui mandara fazer para a armada contra os turcos, por motivo dos moradores de Castelo de Vide terem o privilégio de não poderem ser constrangidos a ir à guerra.
O distinto castelovidense Mousinho da Silveira consigna o princípio da inviolabilidade da propriedade do cidadão, no decreto que na Ilha Terceira publica nesta data.
É desta data a portaria do governo que autoriza a Santa Casa da Misericórdia de Castelo de Vide a ceder, por empréstimo, ao Dr. João Diogo Juzarte Sequeira Sameiro, parte do edifício da Rua de Santo Amaro para fundar o Asilo para Cegos, que tão benemérito filho de Castelo de Vide pretendia instituir e veio a ser um dos primeiros do géneros a ser criado em Portugal.