Início | Efemérides
Tamanho de letra normal Aumentar o tamanho de letra Diminuir o tamanho de letra
Pesquisa de Efemérides
Pesquisa geral
Dia
Mês
Ano
Ordenar por
 
[limpar dados]

30/10/1924

Morre em Lisboa, onde fora por doença, Diogo da Gama Lobo Salema, de 50 anos, então Presidente da Comissão Executiva da Câmara Municipal de Castelo de Vide. Era casado com Cezaltina da Conceição Mimoso Rolo Salema.


Em Lisboa, no Hospital de São Luís dos Franceses, morre Diogo da Gama Lobo Salema, com 50 anos de idade.

Não sendo natural de Castelo de Vide, aqui se radicou desde cerca de 1900, passando a considerar como também sua esta terra.

Nascera a 18 de Novembro de 1873 na Freguesia da Encarnação, em Lisboa, filho de António Xavier da Gama Lobo Salema de Saldanha e Sousa e de Luísa Emília Pinto Barreiros, ainda viva à data do seu falecimento.

Depois do liceu, em que alguns exames foram feitos em Portalegre, matriculou-se em Direito na Universidade de Coimbra, não concluindo, porém, a formatura.

Veio para Castelo de Vide como administrador do Concelho, por influência do seu íntimo amigo o Conselheiro Manuel Fratel, sendo depois nomeado Aspirante da Alfândega de Lisboa e colocado na Delegação da Beirã.

Presidente do Senado, Vereador, Presidente da Mesa da Confraria do Senhor dos Passos, Presidente da Direcção do Asilo de Nossa Senhora da Esperança, foram alguns dos cargos em que serviu em Castelo de Vide.

Em 4 de Julho de 1903 casou com Cezaltina da Conceição Mimoso Rolo, natural de Castelo de Vide, filha de Manuel Braz Rolo e de Vicência do Carmo Mimoso Rolo, fixando residência na Rua de Santo Amaro. Do seu casamento houve dois filhos: Manuel Rolo da Gama Lobo Salema, que foi casado com Adelaide d'Assunção Cassola Raposo Repenicado, e Maria Luísa Rolo da Gama Lobo Salema de Carvalho Cordeiro, casada com Alexandre Óscar Durão de Carvalho Cordeiro.

O seu funeral fez-se para esta Vila, sendo o corpo conduzido da Estação do Caminho-de-Ferro de Castelo de Vide, em cortejo para a vila, ficando em câmara ardente, por deliberação da Vereação, na sala das sessões do Município.

No dia seguinte houve na Igreja de Santa Maria da Devesa ofícios fúnebres no Altar do Senhor dos Passos. E com grande acompanhamento, o préstito fúnebre seguiu então para o Cemitério da vila, nele tomando parte as entidades oficiais e representações de instituições particulares. Dos vários turnos que pegaram às borlas do féretro, o primeiro era constituído pela Câmara Municipal, e o último composto por familiares do falecido.

Fechou o caixão o Dr. António José Pereira Flores e, junto do jazigo da família, o Dr. José Godinho Neves, então Presidente do Senado, falou em nome da Câmara Municipal e da população.


« voltar à página anterior