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3/4/1895

João Severiano Carrilho Belo, quando foi juiz da Confraria das Almas de Castelo de Vide, interessara-se para que a túnica do Senhor dos Passos da Graça, de Lisboa, tradicionalmente oferecida, viesse também para esta vila, o que só aconteceu neste dia.


João Severiano Carrilho Belo, quando há dez anos exerceu o cargo de juiz da Confraria das Almas em Castelo de Vide, interessou-se para que a Senhora Marquesa de Alorna se empenhasse em que a túnica do Senhor dos Passos da Graça, de Lisboa (tradição daquela freguesia), fosse cedida ao Senhor dos Passos da vila de Castelo de Vide, sendo coadjuvado nestas diligências por José Augusto Mouta, residente em Lisboa e natural desta vila.

A ilustre titular prometeu que seria deferida, mas não imediatamente, dado que havia muitos pedidos para a túnica que ela anualmente oferecia. Dez anos depois a promessa foi cumprida. A Confraria das Almas de Castelo de Vide, que neste ano era dirigida pelo juiz João Juzarte Barros, escrivão Padre Gasalho e tesoureiro J. P. Gordo, recebeu a dita túnica para a imagem do Senhor dos Passos, que serviria na primeira procissão.   

Baseou-se este facto no importante e tradicional culto do Senhor dos Passos em Lisboa, e da antiquíssima procissão que naquela cidade se fazia, tradição e culto que remonta ao século XVI, e que ainda se conserva na referida Freguesia da Graça. 


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