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11/12/1965

Morre em castelo de Vide, na sua casa, na carreira de São Tiago Maior, João António Gordo, deixando viúva a senhora D. Ana Repenicado Gordo.


Do matrimónio houve dois filhos: Maria Benedita Gordo, casada com João Alberto Tavares Manso, e António Marcelino Gordo.

Estudioso incansável, João Gordo foi um autodidacta. Com grande tendência para as letras começou por ser correspondente de vários jornais da capital, vindo depois a dedicar se à história da sua terra, publicando: “Bosquejo Histórico da Notável Vila de Castelo de Vide", “Os Le Cocq em Portugal", “Regresso aos Municípios", “Terra Alta   Antologia de Castelo de Vide", “Figuras gradas do nosso burgo", “No Alto Alentejo, Crónicas e Narrativas" e “Confederação Nacional de Municípios", tese apresentada ao Congresso Municipalista em 10 de Junho de 1922.

Deixou ainda colaboração sua em diversos órgãos da imprensa regional como no “Alto Alentejo", "Folha do Leste", "O Povo", "O Castelovidense", “Terra Alta", “A Rabeca", “Brados do Alentejo" e no “Linhas de Elvas", bem como nas publicações “Panorama" e “Almanaque Alentejano".

Empregado na Farmácia Freixedas, quando ainda rapaz, passou depois a trabalhar na Alfândega como despachante aduaneiro, vindo mais tarde a dedicar se à administração dos seus bens.

Na vida local, em que a sua intervenção foi significativa, ocupou por diversas vezes os cargos de Presidente da Câmara e de vereador, bem como o de Provedor da Misericórdia e de administrador nas outras entidades de beneficência.

João António Gordo era filho de António Marcelino Gordo e de Maria dos Remédios Beliz, e nasceu na Rua da Costa em Castelo de Vide a 14 de Julho de 1881.


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