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18/9/1948

Por provisão desta data, do Bispo de Portalegre e Castelo Branco, é nomeado pároco de Castelo de Vide o Padre Albano da Costa Vaz Pinto. Tomou posse a 3 de Outubro seguinte, mantendo-se como Vigário de Castelo de Vide até 1975.

Por Provisão, desta data, do Bispo de Portalegre e Castelo Branco, é nomeado pároco de Castelo de Vide o Padre Albano da Costa Vaz Pinto. Tomou posse a 3 de Outubro seguinte, mantendo-se como Vigário de Castelo de Vide até 1975.
Natural de Póvoa de Rio de Moinhos, Concelho de Castelo Branco, filho de Francisco da Costa Vaz e de Joaquina Roberto Amaro, Albano da Costa Vaz Pinto nasceu a 20 de Novembro de 1913, sendo ordenado sacerdote em 23 de Agosto de 1936.

Foi professor dos Seminários de Alcaíns e Portalegre de 1935 a 1938 e de 1940 a 1944, e ainda no Liceu Nacional de Castelo Branco e na Escola Comercial daquela cidade de 1938 a 1940 e de 1944 a 1946. Dirigiu o Jornal "A Reconquista", editado em Castelo Branco, de que foi proprietário e de que tinha sido um dos fundadores. Publicou alguns livros e colaborou na imprensa regional.

Em 1946 é nomeado pároco em Abrantes, onde exerceu essas funções até lhe ser confiado o vicariato de Castelo de Vide, sendo em 1961 elevado à dignidade de Cónego capitular.

Ao assumir funções nesta nova paróquia, Castelo de Vide dispensou-lhe cativante acolhimento. Mas foi trágica a sua saída, na Páscoa de 1975. Estava-se então em pleno clima revolucionário comunista, e um grupo de arruaceiros, invadindo a Igreja Matriz, onde se iam celebrar as cerimónias de Sábado de Aleluia, num vergonhoso desacato reclamava violentamente a expulsão do pároco. Não se tratando de crentes, o pretexto era no entanto discordâncias quanto à forma de se celebrarem as cerimónias próprias do dia. Com a protecção de alguns paroquianos acabou por poder sair em segurança e ser conduzido para casa de sua família em Póvoa de Rio de Moinhos. Os militares, que tinham sido chamados, pouco mais fizeram do que patentear o seu desalinho de então e a sua inoperância, cúmplice com a desordem.

O Cónego Albano da Costa Vaz Pinto, então já doente, não mais voltou a Castelo de Vide e faleceu na sua terra em 7 de Fevereiro de 1976.


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