12/12/1737Por testamento desta data, lega a nobre Senhora D. Mariana Eugénia de Mendonça Furtado, mulher do Desembargador Lourenço Bernardes, toda a sua fortuna para a edificação e manutenção dum convento para freiras no castelo junto à Ermida da Sª da Alegria, onde jaz em campa rasa.
Começara em vida a obra para que a Câmara contribuía também. Não se concluiu por oposição dos governadores militares, ainda que quase concluído, depois de longa controvérsia. Foi dispêndio superior a 20 mil cruzados, inutilizado; ainda vemos no castelo as ruínas a dizerem a má orientação havida quer no começo da obra quer nos que, podendo fazê-lo, só muito tarde a embargaram. Tudo se inutilizou e os restantes bens, por impossibilidade da empresa desejada pela ilustre senhora, passaram para a viúva de Diogo de Barros (irmão de D. Maria Eugénia) e depois para o Dr. João Pedro de Carvalho.
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