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31/8/1886

Em Castelo de Vide, nasce Mateus da Cruz Maniés, filho de Floriano Maniés e de Desidéria do Carmo. Comerciante, com colaboração diversa na imprensa regional, publicou alguns contos, como  “Uma bruxa em calças pardas”, “Lendas”, “A peste” e outros.


Na Freguesia de Santa Maria da Devesa, em Castelo de Vide, nasce nesta data às 23 horas, Mateus da Cruz Maniés. Viria a ocupar diversos cargos na vida política local e a distinguir-se pela sua tendência para as letras.

Era filho de Floriano de Alegria Maniés e de Desidéria do Carmo, moradores na Rua de Santa Maria de Cima.

Depois de fazer a instrução primária em Castelo de Vide, deu entrada no seminário de Portalegre onde completou o curso de Teologia. Porém não viria a ordenar-se sacerdote.

A sua vida profissional foi a de comerciante e de correspondente do Banco de Portugal. Situava-se o seu estabelecimento na Carreira de Cima (Rua Bartolomeu Álvares da Santa).

Grande amigo da sua terra desempenhou em Castelo de Vide diversos cargos, como os de, Vice-Presidente da Câmara Municipal, vereador, administrador do Concelho e diversos cargos directivos nas Instituições de Benificiência.

Por proposta sua, se fez grande parte de plantação de pinheiros na Serra, cujos benefícios largamente se fizeram sentir.

Foi abundante a sua colaboração em todos os jornais locais, pois como se disse era notória a sua tendência para a actividade literária.

Foi também cronista do jornal “Brados do Alentejo”, e na terceira série de “O Povo”, em Castelo de Vide, de que era secretário de redacção, publicou a maior parte de seus contos, entre os quais - “Disciplina”, “Uma bruxa em calças pardas”, “Lendas”, “A peste”, “Ecos das lutas liberais”, “Vida de Campo”, “Almas de outro Mundo”, “Senhora das Necessidades”, “O Senhor Juiz” e “O Salvador”.

Com vinte sete anos de idade, no dia 29 de Abril de 1914 casou em Castelo de Vide com Amélia Augusta Forçado de 29 anos, também natural de Castelo de Vide.

Foram seus padrinhos, João António Gordo, solteiro, despachante aduaneiro, Alberto Carlos Mimoso Rolo, casado, proprietário e madrinha, Maria Inácia Forçado Quintans.

Do seu casamento houve duas filhas: Maria Leonor Maniés Roque, casada com José Beliz Roque, os pais de Dr. Mateus António Maniés Roque, casado com Lucelinda Salgueiro Roque e de Maria Amélia Maniés Roque, casada com Dr. António Augusto Raposo, e de Desidéria do Carmo Maniés casada, com Capitão José Isabel Lourenço, os pais do Eng.º José Mateus Maniés Lourenço, casado com Rosa Maria Amaral Lourenço e de Maria de Lurdes Maniés Lourenço, casada com António Carlos Carrilho.

Mateus Maniés faleceu em Castelo de Vide no dia 26 de Junho de 1951.


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