José Xavier Mousinho da Silveira havia sido convidado a presidir a um jantar a realizar nesta data, para comemorar a sublevação do Porto, que em igual dia do ano anterior tivera lugar. Aceitara e agradecera reconhecido a honra do convite que a comissão lhe fizera, e às 4 horas deste dia tomava o seu lugar na mesa do banquete de 200 convivas. 

A organização era esmerada e cuidados todos os pormenores. O vice-presidente foi Alexandre Tomás de Morais Sarmento, havendo ainda dois directores e 20 subdirectores de mesa e de sala. Como mandava também o protocolo da época, o presidente no início fez um pequeno discurso.

Pela sua curiosidade, se transcreve apenas uma pequena passagem do que escreveu João Jardim de Vilhena a propósito do banquete e do cuidado que em tudo nele era posto. Além das atribuições do presidente e dos demais participantes, competia, aos dois directores da sala, entre outras, por exemplo: "(...) distribuir as iguarias como melhor lhes parecer, atendendo à indispensável simetria e aprazível golpe de vista. 

Mandar servir aos senhores presidente e vice-presidente na ocasião das saúdes gerais, garrafas de vinhos generosos do país, e distribuirão uma garrafa pela sua direita e outra pela sua esquerda, até se encontrarem com as que vierem dos flancos que devem seguir até se tornarem a reunir nos lugares donde partiram. (...)".