Intervieram como actores amadores, generosamente e com o habitual bom desempenho, Emília Soares, que fez o papel de "aldeã", Cândida Santos, que com êxito se estreou como amadora, Alberto d'Assunção, com nome bem firmado entre os amadores de Castelo de Vide, o talentoso nesta arte João Quintans, mais conhecido por João Laureano, muito bem no papel do "padre", António Miranda, com o habitual à-vontade, encarnando o "velho aldeão", e Carlos Santos, novo nestas lides.

Seguiu-se uma pequena opereta com outras boas interpretações de Alberto d'Assunção e João Quintans, Armando Soares, Maria Emília Rente, Emília Soares, Augusto Rainho, José Soares, Maria Zulmira Beliz, Deolinda Mourato e Ramiro Bucho.

A récita terminou com um acto de variedades por quase todos os amadores, em que se distinguiram Maria Zulmira Beliz e António Miranda, bem como João Linares, acompanhado à viola por José Mouta Bugalho, em diversos números à guitarra.

A orquestra era composta também por amadores, dirigidos pelo mestre José Cachudo.

Manuel Rodrigues ensaiou e dirigiu incansavelmente e com a costumada dedicação todo o espectáculo.