Gaspar da Silveira do Crato Aguiar e sua mulher, D. Catarina Mousinho da Silveira de Albuquerque Aguiar, tia segunda de Mousinho, ambos naturais de Castelo de Vide e aqui residentes, fazem testamento, aprovado em Marvão pelo tabelião Vítor Garção Roma, em que os seus bens, entre os quais a Herdade da Silveira, deveriam ficar perpetuamente vinculados em morgado regular.

Na sucessão deveria vir em primeiro lugar seu sobrinho Dr. João Torres de Mousinho e Melo e descendentes; depois seu irmão António Mousinho da Silveira e Albuquerque e descendentes.

Pelo seu parentesco por bastardia é que a Herdade da Silveira veio mais tarde, por mercê de D. João VI, a pertencer à mãe de José Xavier Mousinho da Silveira de quem este a recebeu ainda vinculada.

Essa herdade ficava situada nos termos do Crato e Portalegre.