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12/5/1962

Morre o Eng.º José António Guerreiro de Sousa. Formou-se em Engenharia civil e Mecânica na Universidade Católica de Lovaina, Dirigiu a Fábrica Vulcano e Colares, elaborando projectos de águas para câmaras municipais, entre as quais a de Castelo de Vide.


Na sua casa em Lisboa, na Avenida Infante Santo morre nesta data o Eng.º José António Guerreiro de Sousa, filho do Conselheiro José Fernando de Sousa, fundador e director do jornal "A Voz", e de Berta Isilda de Brito Guerreiro de Sousa, e irmão de Maria José Guerreiro de Sousa, Maria Amélia Guerreiro de Sousa e do Eng. Luís Fernando de Sousa.

Casado com Júlia Le Cocq da Costa e Silva Guerreiro de Sousa, descendente de famílias de Castelo de Vide, a esta localidade ficou ligado, não só pelos laços familiares, mas também pelo que apreciava esta vila e as suas gentes, por quem era estimado e muito considerado.

Deixou cinco filhos: Fernando Le Cocq da Costa e Silva Guerreiro de Sousa, José Fernando Le Cocq da Costa e Silva Guerreiro de Sousa, Teresa Maria Le Cocq da Costa e Silva Guerreiro de Sousa e Maria Salomé Le Cocq da Costa e Silva Guerreiro de Sousa Soares Franco.

Formou-se em Engenharia Civil e Mecânica na Universidade Católica de Lovaina, foi Director da Fábrica Vulcano e Colares, elaborando durante anos projectos de águas para câmaras municipais, entre as quais a de Castelo de Vide.

Em 1933 o Subsecretário das Corporações Dr. Pedro Teotónio Pereira, encarrega-o de um inquérito à indústria de chapelaria, de que vieram a resultar grandes benefícios para este sector da actividade económica.

Exercia ao tempo do seu falecimento as funções de Chefe da Secção de Expediente do Estrangeiro do Secretariado Nacional da Informação.

No jornal que seu pai dirigiu, "A Voz," e de que era colaborador e mais tarde subdirector, foi durante anos responsável pela página industrial e científica.

Católico e monárquico convicto, profissional competente e cumpridor, o Eng.º Guerreiro de Sousa era dotado de excelente personalidade e de trato afável e distinto.

O funeral realizou-se no dia seguinte e o seu corpo ficou sepultado no Cemitério dos Prazeres, de Lisboa, em jazigo de família.


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