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26/4/1910

Comerciante em Castelo de Vide, de onde era natural, João Diogo Ribeiro falecia neste dia, com 55 anos, vítima de congestão. Casado com Antónia Moreira Ribeiro, deixou duas filhas, Júlia Moreira Ribeiro e Aurora da Conceição Moreira Ribeiro.


Comerciante em Castelo de Vide, de onde era natural, João Diogo Ribeiro tinha o seu estabelecimento na Carreira de Cima, e ali se vendia de tudo, e quase tudo a granel, como era uso naquele tempo, nos típicos cartuchos de forma cónica, habilmente feitos no momento, ou, para os líquidos, em vasilhas que o freguês tinha de trazer. Desde o “meio arrátel de açúcar, meia latinha de azeite”, o bacalhau ou o feijão, até ao petróleo  para alumiar, lá se podia comprar também, a metro, entre muitas outras coisas, panos de linho, um retalho de chita para uma blusa, “marcas” para a camisa, etc.

Mas João Diogo Ribeiro falecia neste dia, com 55 anos, vítima de congestão, quando ainda na véspera parecia estar de boa saúde.

De feitio um tanto taciturno, era no entanto de grande afabilidade para todos, com particular desvelo para com a família.

Casado com Antónia Moreira Ribeiro, deixou duas filhas, Júlia Moreira Ribeiro, casada com Leopoldo José Mocho - os pais do Dr. Fernando Moreira Ribeiro - e Aurora da Conceição Moreira Ribeiro, que viria a falecer solteira. A viúva, que lhe sobreviveu por muitos anos, era irmã do Dr. Ludgero Moreira, juiz de direito em Monchique, de mais duas irmãs, Tecla e Maria, e ainda de Tito Moreira, pai de Júlio Moreira que em Castelo de Vide teve algumas actividades comerciais e carro de aluguer.

Entre outros parentes, contava-se também o sobrinho Dr. Ludgero Moreira Júnior, facultativo municipal na Chamusca.

João Diogo Ribeiro foi sepultado no Cemitério de Castelo de Vide, fechando o caixão Alberto Mimoso Rolo.


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