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2/1/1933

Celebrou-se na Capela da Senhora da Luz, Castelo de Vide, o casamento de Francisco Lahmeyer Bugalho, estudante de Direito, com Guilhermina Mimoso Flores. Os noivos ficaram na Quinta das Palmeiras, em Castelo de Vide, que passou a ser a sua residência.


Depois de realizado o registo civil em casa dos pais da noiva, na Quinta da Senhora da Luz, em Castelo de Vide, pelo Conservador António Vicente Raposo Repenicado, celebrou-se na bonita e antiga Capela da Senhora da Luz, fronteira à quinta, o casamento de Francisco Lahmeyer Bugalho, estudante de Direito, com Guilhermina Mimoso Flores. O noivo era filho de Francisco José Bugalho e de Sofia Sarmento Lahmeyer Bugalho, já falecidos, e a noiva do Dr. António José Pereira Flores e de Cecília Baptista Mimoso Flores.

Oficiou o Rev. Padre Severino Dinis Porto, que proferiu uma eloquente alocução, sendo madrinhas a avó da noiva, Guilhermina Júlia Pereira Flores, e a tia do noivo, Vicência Bugalho Mouta, e os padrinhos João Pereira Flores e Adolfo João Lahmeyer Bugalho, e como Caudatários os meninos Maria Leonor Salema de Carvalho Cordeiro e seu irmão João Luís.

O copo-de-água foi servido pela Pastelaria Rosa Araújo, de Lisboa.

Os noivos ficaram em lua-de-mel na Quinta das Palmeiras, propriedade do noivo, junto à Estação do Caminho-de-Ferro de Castelo de Vide, que passou a ser a residência do casal.

O Dr. Francisco Bugalho, que se licenciou em Direito pela Universidade de Coimbra, distinguiu-se na vida social de Castelo de Vide, onde foi Conservador do Registo Predial e desempenhou alguns cargos públicos, destacando-se no campo das letras, como poeta e como participante no grupo literário "A Presença", em Coimbra. Publicou “Margens” - Poesia 1931, “Canções de Entre Céu e Terra” - Poesia - 1940 e “Paisagem” - Poesia - 1947 - e na imprensa local trechos de muito boa prosa. Em 1960 foi publicada a obra póstuma “Poesia”, com prefácio de José Régio, tendo sido preparada uma 2ª Edição pelo Livreiro Luis Gomes publicada em 1998.


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